O presidente do
Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), Gabriel Medina, e a secretária
nacional de Juventude, Severine Macedo, destacam a importância da
participação de todos os jovens no processo de escolha dos novos
representantes da sociedade civil para o Conjuve. As inscrições terminam
no dia 5 de março e a eleição acontece no dia 3 de abril. Para eles, a
oportunidade serve não só para mobilizar a juventude brasileira, mas
mostra as conquistas e avanços do Conselho desde sua criação, em 2005.
"O
processo de eleição é importante, pois dá visibilidade ao papel do
Conselho enquanto órgão de avaliação e monitoramento das ações do
governo federal", avalia Gabriel Medina.
O
presidente do Conjuve destaca a atuação do colegiado em 2011,
principalmente pela realização da 2ª Conferência Nacional de Juventude,
que mobilizou milhares de jovens em todos os estados e municípios.
Agora,
Gabriel Medina reafirma a necessidade do protagonismo desses mesmos
jovens durante as eleições. "Esse processo precisa ser fortalecido com
uma quantidade grande de representantes para garantir a diversidade, que
é um dos princípios que legitima a participação.
Para
a secretária Severine Macedo, o Conselho é um dos canais de
interlocução fundamentais de uma gestão que tem a participação social
como um método de governo. "Nesses últimos dois anos o Conjuve foi um
grande parceiro na reivindicação e promoção de Políticas Públicas de
Juventude. Por isso, a participação em massa dos jovens nesse processo
de renovação do Conselho é fundamental para efetivarmos as demandas da
juventude, sobretudo as que foram apresentadas na 2ª Conferência
Nacional de Juventude, no final do ano passado", declarou a secretária.
Para ter sentido e voz é preciso participar
Para ter sentido e voz é preciso participar
"A
eleição para o Conjuve é um convite do exercício prático da
participação social", afirma a conselheira Luciana Martinelli, que
representa a Agência de Mobilização Social (Aracati) e integra a
Comissão de Participação do Conselho. Para ela, a possibilidade de
renovação dos espaços de participação como o Conjuve é muito importante
para o exercício democrático. "A renovação do Conselho acaba incluindo
outras vozes, concepções e novos jovens de movimentos juvenis. Esse
momento das eleições serve para a sociedade civil se entender como um
campo amplo, além daqueles representantes do Conselho", diz a
conselheira.
Já no fim de seu
segundo mandato no Conjuve, Luciana conta sobre a experiência de
participar de um espaço onde diferentes representações se unem por uma
causa comum. "No Conjuve vivenciei experiências de participação onde
havia o desejo dos movimentos em levantar suas bandeira, porém, eram
momentos de complementação, quando se discutia a juventude como um
todo", diz Luciana. "Hoje o Conjuve tem força, fôlego e maturidade para
entender que não dá mais para olhar para a juventude de uma forma
segmentada. Não dá para falar de juventude negra sem falar de juventude
rural ou dos povos e comunidades tradicionais, por exemplo".
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